Um Soneto Teosófico da Década de 1920
Celina Coelho
Batel: uma embarcação pequena, geralmente fluvial
(Para “O Theosophista”)
Não vás como esta nuvem – louca errante,
pelo espaço, ao sabor das ventanias…
mas não sejas qual zéfiro inconstante,
ou mar furioso, ou fonte de elegias…
Prossegue em tua marcha de agora em diante
sempre em frente! vendo se não desvias
da rota este batel, ó Navegante!
… E não tragas jamais as mãos vazias! …
Vai, Lutador, que o mundo é tua arena,
e a vida uma peleja! a alma – serena…
Não procedas tal como um pequenino,
que ignora por que ri ou por que chora,
Mas qual rio que busca o mar, afora,
procura antes, consciente, o teu Destino!
(Belo Horizonte – 1926.)
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O poema acima é reproduzido da revista da revista “O Theosophista”, edição de novembro de 1926, p. 118. A ortografia foi atualizada.
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Em setembro de 2016, depois de cuidadosa análise da situação do movimento esotérico internacional, um grupo de estudantes decidiu formar a Loja Independente de Teosofistas, que tem como uma das suas prioridades a construção de um futuro melhor nas diversas dimensões da vida.
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