Construindo o Hábito de
a Cada Dia Ganhar Minutos
O. S. Marden
O.S. Marden (1848-1924) e a capa de “Esforço e Proveito”
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No artigo a seguir, onde se vê “jovem”,
leia-se “ser humano de qualquer idade”.
(CCA)
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“Para aproveitar bem o tempo, é necessário
trabalhar com método e ter sempre um livro
à mão. Muitos desperdiçam o tempo, porque
quando se desocupam durante quinze minutos, não
têm nada em que empregar aquele quarto de hora.”
(Hamilton Wright Mabie)
Diz Walter H. Cottingham:
“Quem resolver o problema de aproveitar o tempo todo, o mais possível, encontra o modo de obter de si mesmo o máximo proveito.”
Isso é particularmente verdade acerca dos momentos a que não se liga importância e que se gastam em ‘fazer horas’, quando muito bem poderiam ser minutos ganhos.
Uma das principais provas do valor de um jovem é o uso que faz dos seus momentos de ócio.
Que significam para vós os momentos em que nada tendes que fazer? A estima que lhes dispensardes e o emprego que lhe derdes serão indício do uso que fareis da vossa vida.
Não há indício mais seguro de uma alma temperada para a vida do que o desejo de perfeição, a ânsia de mais largos conhecimentos, o vivo desejo de se adiantar.
Quando vejo um jovem faminto de saber, sequioso de caminhar, fazendo sempre o possível por se aperfeiçoar e adquirir conhecimento de quantas fontes encontra no seu caminho, fico certo de que um futuro brilhante o espera.
Mas, quando, pelo contrário, noto um jovem descuidado ou indiferente, que tanto lhe faz aprender como ignorar, que em nenhuma conta tem os seus momentos de ócio e que não mostra desejos de aperfeiçoamento, concluo que não chegará a ser homem de proveito, porque nada se esforça por chegar a sê-lo.
Muitos jovens incorrem no erro de pensar que, para seu adiantamento, lhes basta o trabalho usual de cada dia; contudo, no que diz respeito ao aperfeiçoamento individual, as nossas horas de ócio são ainda mais valiosas do que o trabalho cotidiano, porque, como diz Jeremy Taylor:
“O que semeamos nos momentos desocupados durante alguns anos, colhemo-lo depois em frutos mais valiosos que cetros e coroas.”
Cada Minuto é Importante
No decorrer do tempo, não há hora nem minuto insignificante. Todos são preciosos como a própria vida, e as ideias de muitas pessoas talham-se, bem ou mal, nos seus momentos de ócio.
A diferença entre aproveitar ou desperdiçar os momentos desocupados constitui também, para muitos jovens [e velhos], a diferença de serem alguém, ou nada serem nesta vida.
Alguns minutos empregados diariamente na leitura e no estudo converteram em doutos os ignorantes, em prudentes e disciplinados os frívolos e tresloucados, em ativos e progressivos os indiferentes e os apáticos.
O emprego útil do tempo que nos sobra mudou em êxitos os fracassos, em notabilidades as mediocridades, em vigorosos os débeis, em robustos os enfermiços, em homens úteis os que estavam prestes a perder-se totalmente.
O Bom Hábito Começa em Pequena Escala
Ouvimos dizer a muitos que as ocupações habituais da sua profissão não lhes deixam tempo livre que possam empregar noutra coisa; mas isso é tão falho de razão como se dissessem que de nada serve colocar dinheiro em um banco porque [o ganho mensal] pouco basta para satisfazer as necessidades de cada dia.
Quem não começar por poupar o pouco, como há de guardar o muito?
O hábito de gastar tanto quanto se ganha perdurará, por muito aumentados que os ganhos sejam, pois, como regra geral, quem não sabe economizar com pouco, também não saberá limitar-se com muito.
Da mesma forma, quem não começar pelo aproveitamento das horas livres, não terá o hábito do aperfeiçoamento individual, nem fará melhor uso de um tempo livre mais dilatado, quando o tiver, do que o faz dos momentos insensatamente desperdiçados.
Além do plano ordenado de trabalho e estudo, há mil meios de tirar proveito do esforço despendido nas horas vagas.
Podemos empregá-las em rever o nosso trabalho, em traçar novos planos, em fazer uma avaliação das nossas condições pessoais e das nossas forças, em examinar o nosso procedimento, para ver onde resvalamos, tropeçamos e caímos, e para corrigir os nossos erros.
Também podemos aproveitá-los em nos firmarmos nos nossos ideais, em dar novo estímulo aos nossos legítimos anseios, de modo que não se enfraqueçam, e em renovar a resolução de dar eficiência à nossa vida e de levar a cabo algum ato meritório.
O Uso do Tempo Revela o Caráter
Não devemos perder tempo, pelo fato de o nosso trabalho normal se interromper alguns minutos. Podemos sempre desviar a nossa atenção para algum assunto com que aproveitemos vantajosamente o tempo, façamos o que fizermos e estejamos onde estivermos; pois que, embora em tão breve lapso não seja possível nem talvez conveniente começar outro trabalho material, podemos sempre conversar com nós mesmos em íntimo colóquio, para nos estimularmos a maiores esforços.
Efetivamente, podemos aproveitar os momentos que outros perdem e transformá-los em elementos de suma utilidade na nossa vida.
A nossa mente é o nosso reino, que podemos converter em reino de inspiração, mediante as possibilidades do verdadeiro pensar nos momentos forçados de ócio, visionando e afirmando os nossos desejos, nossas esperanças, anelos e aspirações, de modo que mantenhamos o pensamento do êxito a respeito do nosso futuro.
Os momentos livres são reveladores certeiros de caráter, porque então não estamos obrigados às tarefas forçadas da nossa profissão formal, e podemos dar rédea solta às nossas inclinações, gostos e preferências, para atingirmos os fins que nos propusemos e fazermos o que melhor nos agrade.
Durante o trabalho diário, sobretudo se trabalhamos por conta alheia, vemo-nos de certo modo limitados e compelidos, porque formamos parte de um sistema complexo de trabalho no qual a personalidade é relegada para um pano inferior, de maneira que mal se revelam as preferências, gostos e desejos próprios de cada um, mas, quando há liberdade de fazer o que nos agrada, então a personalidade autêntica manifesta-se sem máscara nem disfarce.
Neste fenômeno psicológico se fundam os modernos sistemas de educação, que, contrariamente aos funestíssimos do antigo regime escolar, concedem ao educando a necessária liberdade para que espontaneamente manifeste as qualidades do seu caráter e, portanto, as suas aptidões naturais.
O Poder da Perseverança
Nas biografias dos personagens célebres, encontram-se vários casos de alguns que, para a sua autoeducação, para se fazerem homens, aproveitaram todos os momentos que as suas obrigações cotidianas lhes deixavam livres.
Muito deve a civilização mundial aos que, nascidos na pobreza e em posição social de inferioridade, criaram a sua riqueza, nos momentos livres, e se sobrepuseram ao seu ambiente, vencendo os obstáculos que os impediam de prosseguirem o seu caminho.
Dizia o falecido Hoar, senador pelo Estado norte-americano de Massachusetts:
“Nos meus bons tempos, conheci e tratei com muitos homens notáveis no meio militar, na política, na ciência, na arte e na indústria. Se me perguntassem qual foi o segredo do seu êxito, não o atribuiria, em geral, à superioridade dos seus talentos, mas ao uso que, na sua juventude, depois de cumpridas as obrigações de cada dia, fizeram dos momentos que outros desperdiçavam em frivolidades e passatempos.”
Há, sem dúvida, homens completamente obtusos, e outros de talento raro e brilhante; mas alguns dos primeiros chegaram a suplantar muitos dos segundos, porque, com esforço perseverante, acabaram por mobilizar as suas forças intelectuais de reserva.
O Tempo Vale Tanto Como a Vida
O relógio, cada vez que dá horas, lembra-nos que a vida vai passando e que deixamos parte dela para atrás de nós, fora do nosso alcance.
Em cada tique-taque, o relógio diz-nos que já passou à eternidade outro segundo da nossa vida e que, se não o aproveitamos, impossível nos será recuperá-lo.
Cada momento, cada hora, cada dia perdidos, serão, no futuro, testemunhas contra nós e acusar-nos-ão de termos desperdiçado o tempo que vale tanto como a vida, porque o tempo é a vida e a vida é o tempo.
A maioria das pessoas poderiam aproveitar melhor o tempo, se melhor o distribuíssem durante o dia.
Em geral, dorme-se demasiado, e é muito frequente o mau costume de permanecermos acordados no leito, enquanto não bate a hora em que as nossas obrigações cotidianas nos obrigam a deixar os lençóis.
Muito mais aproveitam sete horas de sono tranquilo e profundo do que nove revolvendo-nos na cama.
Pensemos no que significa subtrair uma hora diária à preguiça para a darmos ao trabalho.
Ouvimos, amiúde, dizerem certas pessoas que não têm tempo para ler nem estudar, porque as suas ocupações profissionais lho absorvem por completo.
Dão-se ares de quem sofre muito com isso, e, no entanto, não se resolvem a sacudir a apatia mental que as domina.
O certo é que, se tivessem o dobro do tempo livre, nem assim encontrariam um curto momento para o dedicar ao aperfeiçoamento do seu espírito.
Quem tem um vivo interesse por alguma coisa sempre consegue tempo para se ocupar dela, porque cada um tem tempo para aquilo que o seu coração ama deveras.
Convém formar uma ideia do que, ao fim de um ano, é possível fazer, com pouco esforço e muito proveito, durante quinze minutos tirados à ociosidade ou à negligência, nas 24 horas de cada dia.
Elliot, que foi reitor da Universidade de Harvard, dizia que quinze minutos empregados diariamente em leituras instrutivas a proveitosas, escolhidas com acerto, podiam ampliar a mentalidade de um jovem aplicado, até ao ponto de suprimir os cursos acadêmicos e de os converter, no fim de quatro anos, em homem de vasta cultura.
Pois, se tão proveitosos podem ser quinze minutos diários, quanto mais proveitosa não poderá ser uma hora dedicada ao estudo, em cada dia da nossa vida?
O Valor dos Grãos de Areia no Relógio de Cada Dia
Alguns, que por serem pobres julgam que não terão sorte, assombrar-se-iam se conhecessem as riquezas que entesoura uma mente cultivada, o que vale um talento prudentemente exercitado durante os minutos ganhos ao aborrecimento do ócio.
Poucos reparam no tempo de que realmente podem dispor para cuidarem do seu melhoramento.
Os que dizem que não lhes sobra o tempo para lerem livros ou revistas, nem para de modo algum se aperfeiçoarem, não sabem o que é aproveitar o tempo.
Não reparam no que desperdiçam em pensamentos vãos, distrações vagas, esperas inúteis, devaneios fúteis e conversações néscias.
Pensai no que um Lincoln teria feito com os minutos que diariamente se desperdiçam – ou, ainda pior, que são gastos de modo nocivo, porque o tempo malbaratado serve apenas para desmoralizar o homem.
O hábito do melhoramento individual decuplicará os recursos dos jovens que o adotem, porque o certo é que a maioria desses jovens ainda não viu o formidável poder concentrado no conhecimento nem as infinitas possibilidades que emanam desse poder acumulado, roubando ao ócio, à distração e a coisas piores os quinze minutos que se podem empregar no aumento da faculdade mental.
Quando os jovens me vêm pedir conselho sobre o modo de procederem o melhor possível, sempre lhes pergunto que valor dão ao tempo.
Se vejo que esses jovens se dedicam ao aproveitamento de todos os grãos de areia que vão passando pelo relógio da sua vida, fico certo de que possuem outras excelentes qualidades, prometedoras de êxito, porque estas qualidades andam sempre aliadas à do aproveitamento do tempo, e nunca existem no caráter frívolo e ocioso.
Se o jovem [ou o velho] que se lamenta da sua sorte, que se queixa da falta de oportunidade e declara que não tem tempo para cultivar a sua inteligência e, por conseguinte, para melhorar a sua situação, fizesse a conta dos minutos que perde cada dia em coisas frívolas, convencer-se-ia de que se os aproveitasse, dar-lhe-iam tempo de sobra para realizar sem esforço fatigante aquilo a que resolutamente se dedicasse.
Usando Cada Minuto Livre
Quem deseja veementemente uma coisa, sempre encontra os meios e o tempo de que precisa para a fazer.
Se resolvermos aproveitar todo o tempo que se perde, a nossa cultura ganhará com isso.
James T. Howe guiava uma diligência que fazia serviço entre a estação de Chicago e a povoação de Gabsburg, no estado de Illinois, e nos intervalos das viagens que lhe ocupavam quatro horas diárias e oito em dias alternados, estudou advocacia, com grande aproveitamento; e, uma vez doutorado, a sua autoridade gozou de alto prestígio em tudo o que dizia respeito à organização ferroviária, e interveio eficazmente na vida política do Estado.
Robert H. Hibberd desempenhou, durante sete anos, o cargo de agente de polícia, e, enquanto estava de serviço rondando na sua área, conciliava os seus deveres de vigilância com o estudo da advocacia, desencadernando os livros de texto para levar no bolso, comodamente, as necessárias folhas de leitura. E conseguiu ser advogado aos vinte e oito anos de idade, sem que, por um momento sequer, tivesse faltado ao seu dever, enquanto desempenhou o cargo de polícia.
Em Portugal, há médicos, advogados, farmacêuticos de grande renome, que se formaram aproveitando os momentos livres das ocupações por meio das quais conquistavam o pão de cada dia.
Concentrando o Foco nos Grandes Temas
O grande polemista e polígrafo francês Léon Daudet, filho do famoso autor da “Sapho”, contou na “Action Française” que o condutor de um táxi, que costumava permanecer nas imediações da Câmara dos Deputados, em vez de perder o tempo em conversações inúteis ou em maledicências com seus companheiros de ofício, lia, nas horas vagas, uma tradução francesa da “História de Roma” de Mommsen, e, como conhecia de vista o popular paladino da restauração monárquica em França, animou-se a perguntar-lhe uma vez alguma coisa referente às opiniões sustentadas pelo fogoso escritor na novela histórica intitulada “Sylla e o seu Destino”.
Léon Daudet conversou agradavelmente, por muito tempo, com o motorista do táxi acerca da guerra social dos romanos, das rivalidades de Mário e Sylla e da missão que este desempenhou durante a sua ditadura perpétua.
A verdade é que a França ama e fomenta a cultura clássica, que, digam o que disserem os seus detratores, é a que melhor serve para a evolução do espírito.
Não são só os homens de carreira que aproveitam as horas vagas em leituras verdadeiramente dignas do esforço despendido, pelo seu proveito positivo. Essas horas são também aproveitadas por industriais, comerciantes, empregados, revisores, maquinistas, barbeiros, condutores de automóveis, etc.
Assim se compreende que livros tão pouco amenos como os tratados de filosofia de Maritain, os ensaios críticos de Massis, os religiosos de Couchaud e outros semelhantes se vendam lá em quantidades muito superiores às que, noutros países, alcançam os mais populares novelistas. É muito proveitoso trazer sempre conosco a edição portátil de um bom livro, para aproveitarmos o tempo enquanto esperamos a chegada ou partida de um comboio ou trem, ou nos demoramos no gabinete do médico, do dentista, ou ainda quando aguardamos a presença de alguém com quem marcamos alguma conversa.
Quem contrair este hábito admirar-se-á de ver quantas possibilidades de adiantamento ele lhe proporciona.
O Tesouro Moral Oculto Que Podemos Descobrir
Em todas as nações cultas há exemplos de homens que aproveitaram as horas vagas para estudar livremente uma carreira, apesar de terem ocupadas dez, doze e até catorze horas diárias no seu trabalho habitual.
Se os milhares de jovens que se consomem sem esperança nem desejo de adiantamento em posições subalternas e em empregos pagos mesquinhamente ou de índole contrária às suas naturais aptidões, em vez de gastarem mal o tempo, seguissem o exemplo daqueles homens insignes que, apesar do atraso da sua época acerca dos meios e ocasiões de educação, aproveitaram para aumentar a sua cultura todos os momentos livres de que podiam dispor, muito outro seria o seu futuro, e poderiam vir a desempenhar cargos de confiança e responsabilidade.
Se o tempo que perdem a lamentar-se da sua má sorte e do mau salário que obtêm, o empregassem na aquisição de conhecimentos de utilidade na vida prática, ninguém os impediria de melhorarem de situação.
William Chambers, famoso filantropo e literato escocês, proprietário do “Chamber’s Journal” e autor da obra intitulada “História de França e suas revoluções”, em uma reunião de jovens, realizada em Edimburgo, exprimiu-se nos seguintes termos:
“Apenas recebi a instrução deficientíssima que, quando criança, se dava nas pobres escolas rurais da Escócia; mas, quando vim para Edimburgo, pobre e desvalido, dediquei a parte da noite, mal terminado o meu trabalho diário, ao cultivo da inteligência que Deus me dera.”
“Das sete da manhã às nove da noite estava sujeito ao meu trabalho de aprendiz numa livraria; mas roubava horas ao sono para estudar. Asseguro-vos que não lia novelas, porque a minha atenção concentrava-se em conhecimentos úteis e no estudo de línguas, chegando a aprender o francês sem mestre.”
“Recordo aqueles tempos com imenso prazer, e não me cansaria, se tivesse de afrontar novamente as mesmas contrariedades ou de vencer os mesmos obstáculos.”
“Era mais feliz quando, sem um centavo ou cêntimo no bolso, estudava, na minha água-furtada de Edimburgo, do que presentemente, rodeado dos confortos e elegâncias de um salão luxuoso.”
O jovem que verdadeiramente aspire a melhorar de situação e seja sincero consigo mesmo, mas que não aproveite, para se aperfeiçoar, os momentos que o seu trabalho profissional lhe deixa livres, não poderá deixar de se envergonhar ao ler o que, em minutos conquistados ao ócio, fizeram os homens que a si próprios se formaram e, por seu esforço pessoal, ascenderam da pobreza à riqueza, da ignorância à cultura e da obscuridade à fama.
Despertai, ó jovens, e vede com olhos bem abertos a riqueza moral, intelectual e material, escondida nas vossas horas vagas.
O espírito cultivado e o caráter disciplinado são os degraus por onde sobem a uma situação superior os que estão num plano de inferioridade.
Todo jovem desejoso de progredir pode adquirir aquelas duas qualidades, nos seus minutos de lazer.
A hora roubada ao descanso, ao sono ou ao recreio, e ocupada no estudo, é como semente que no futuro dá o fruto da realização de um bom propósito.
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Nota Editorial
O artigo “Como Economizar Tempo” foi publicado nos websites da Loja Independente de Teosofistas no dia 21 de maio de 2023.
O texto reproduz a maior parte das páginas da parte inicial do capítulo II, intitulado “Minutos Ganhos”, da obra “Esforço e Proveito”, de O.S. Marden, Livraria Figueirinhas, Porto, Portugal, edição sem data mas possivelmente da década de 1950, 254 páginas. Ver pp. 27-44.
Dois trechos que estão entre as páginas 27 e 44 foram deixados de fora desta transcrição, por não terem interesse filosófico. O primeiro vai da linha 5 da página 32 até a penúltima linha da página 33.O segundo trecho que não transcrevemos vai da linha antepenúltima da página 34 até a linha três da página 36.
A ortografia foi atualizada. Algumas poucas frases com problemas flagrantes de construção foram corrigidas. Certas palavras caídas em completo desuso foram substituídas por sinônimos usados no século 21.
(CCA)
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Leia mais:
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Helena Blavatsky (foto) escreveu estas palavras: “Antes de desejar, faça por merecer”.
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