Todos Temos Algo Único Para Oferecer
Donald J. Trump
“Uma coisa que aprendi sobre a vida
é que ela consiste de uma série de descobertas. Ela
começa com descobertas e deveria continuar assim.” [1]
Donald J. Trump
O seu Eu Superior está em oposição direta à sua zona de conforto. Uma indicação da vida é o crescimento, e os sinais de crescimento têm de estar presentes. Já deve ter ouvido as pessoas referirem-se a uma cidade como sendo vibrante, e o que isso significa é que ela está a crescer e é animada… não que está a estagnar. Se necessário, veja-se como uma cidade, com todos os trabalhos internos e externos necessários para se manter próspera e eficiente.
Há tantas “linhas delicadas” na vida que quando as pessoas dizem que a vida é uma arte, não estão muito longe da realidade. Já referi anteriormente que encaro o meu trabalho como uma forma de arte, e esse é um dos motivos. Todos conhecemos aquela linha tênue entre uma coisa boa e uma coisa extraordinária. Por vezes é quase imperceptível ou mesmo impossível de definir. O que torna a Mona Lisa de Da Vinci assim tão excepcional? Existem milhões de respostas diferentes, mas ela hipnotiza as pessoas. É misteriosa e conduz-nos a outra esfera, a uma dimensão diferente.
Os nossos Eus Superiores podem servir para nos tornarem visionários. O termo “visionário” evoca muitas imagens e definições, podendo mesmo ser atribuído a alguém que constrói castelos de areia ou a um Dom Quixote. Muitas vezes sugere alguém que é idealista. Não há nada de errado nisso, desde que esteja inserido nos limites da razão. Os visionários empurram o mundo para novas dimensões. Veja o caso de Bill Gates, na tecnologia, ou de Mark Burnett, em reality shows, ou Pablo Picasso, Stravinsky e outros grandes nomes do século XX. Eles foram originais e inovadores, seguiram seus próprios instintos e conduziram-nos a novas direções.
O nosso Eu Superior conduzir-nos-á frequentemente até novas águas, e por uma boa razão. Ninguém quer passar a sua vida a flutuar apenas para se manter à tona e não se afundar. Isso é inútil e desanimador. Por vezes entramos em atividades com o objetivo de acumular experiência e resistência para nos prepararmos, mas é para nos prepararmos para algo mais essencial. Tenha sempre em mente que pode estar à beira de algo fabuloso… isso é estar ligado ao seu Eu Superior. Também é uma boa forma de manter os pensamentos negativos à distância.
Por vezes os nossos objetivos não são necessariamente concretos. Pode ser apenas uma sensação de que algo fabuloso vai acontecer, e por isso estamos receptivos. Isso não significa que devemos ficar sentados à espera de que algo assim aconteça… na maior parte das vezes acontece quando estamos a trabalhar noutra coisa qualquer. Ser trabalhador pode ser um íman para novas ideias, ao passo que a ociosidade e a inércia podem ser ímanes para a negatividade.
Um dos piores receios que podemos experimentar é o receio de tentar. Isto pode deixá-lo com um sentimento de desolação sem nenhum motivo aparente, a não ser de que talvez tenha perdido o seu objetivo. Há sempre a possibilidade do fracasso, mas há uma maior hipótese de sucesso se realmente tentar fazer algo ao invés de não fazer nada. Eu não tinha a certeza de que seria bem-sucedido na rádio, mas lancei-me de cabeça e o meu progresso no Clear Channel foi um grande sucesso. Mas para o descobrir eu tive antes de arriscar.
A vida pode ser uma das melhores aventuras se der uma oportunidade ao seu Eu Superior. Todos temos algo único para oferecer. A nossa tarefa é descobrir o que é e empenharmo-nos nesse algo com paixão. Portanto, não se deixe ficar para trás. Arregace as mangas e lute por aquilo que pretende.
NOTA:
[1] Da obra “Think Like a Champion”, de Donald J. Trump (with Meredith McIver), Da Capo Press, Philadelphia, 2009, 204 pp., ver p. 147.
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O texto acima – publicado nos websites associados dia 9 de novembro de 2016 – é reproduzido da obra “Pense Como Um Campeão”, Donald J. Trump (com Meredith McIver), Gestãoplus Edições, Portugal, 2010, 162 pp., pp. 33-35. Ele corresponde a quase todo o capítulo “Dê Uma Oportunidade ao Eu Superior”: foi omitido apenas o parágrafo inicial.