Ao Invés de Lamentar a Decadência

Uma Oração Ajuda a Caminhar com

Independência No Rumo da Regeneração

Carlos Cardoso Aveline

Em teosofia, a oração formula um propósito e não um pedido. Trata-se de uma atividade criadora. O praticante da prece gera carma novo e saudável.

Orar é fazer o exercício da presença divina. É também um meio de transporte: através dela o foco central da consciência do peregrino caminha para o alto e se transfere para um território mais próximo do mundo celeste. [1]

Antes de reclamar do desmoronamento da ética na civilização ocidental, há uma pequena meditação que podemos praticar. Diz ela:

Uma Chave Para Melhorar o Mundo

* Om.

* Que os habitantes de todos os lugares a que me sinto ligado se aperfeiçoem, no plano moral, e se elevem espiritualmente.

* É meu dever dar um silencioso exemplo pessoal deste esforço. Devo agir de modo construtivo.

* Cada nação pode decidir que viverá da maneira mais correta possível, fortalecendo-se na ética e vivendo a autopurificação. Espero que um número crescente de cidadãos rejeite atitudes irresponsáveis e antiéticas em suas vidas.

* Este é meu compromisso prático. A decisão de cada peregrino envolve autorresponsabilidade. Surge da sua própria força interior, e é independente das circunstâncias externas. Por isso não pergunto quem é o responsável: o responsável sou eu, e somos todos.

* À medida que melhoramos a nós mesmos, o mundo fica melhor. Mais cedo ou mais tarde, cada indivíduo colhe o que plantou.

Amém. Om, Shanti. Om.

NOTA:

[1] O ato de orar com regularidade provoca a purificação e a cura do mundo emocional. Esta transmutação torna firmes os alicerces da vida. Assim a alma se ergue e avança para o mundo sagrado. A oração esotérica é também uma forma de ioga. A sua eficiência está na razão direta de dois fatores. O primeiro deles é a sinceridade interior. O segundo é a perseverança com que se faz a oração.

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A oração acima foi publicada como item independente nos websites da Loja Independente de Teosofistas dia 28 de fevereiro de 2023. Uma versão inicial e anônima dela faz parte da edição de agosto de 2022 de “O Teosofista”, pp. 1-2.

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