Jorram Caudais de Sangue Pelo Mundo
Aleixo Alves de Souza
Jorram caudais de sangue pelo mundo
Que a insensatez humana gera e verte,
Para satisfazer vício solerte,
Fatídico, cruel e nauseabundo.
Devorar animais! – Hábito imundo
Que torna o coração gelado, inerte,
E à barbárie o humano ser reverte,
Tornando-o presa de um sofrer profundo.
– Sim, que a lei da justiça é como aríete
Que pune a quem a dor causa aos demais
E os golpes seus impávida repete.
Se, pois, a vida, os risos muda em ais,
Que há nisso que estranhar? – Nossos banquetes
Quase que ágapes são de canibais…
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Aleixo Alves de Souza foi presidente da Sociedade Teosófica (de Adyar) no Brasil.
O poema “Bárbaros” é reproduzido do livro “Écos do Meu Silencio”, de Aleixo Alves de Souza, Rio de Janeiro, 1937, 95 pp., p. 44. Não há indicação de editora, nem da gráfica em que o livro foi impresso. A ortografia foi atualizada.
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Em 14 de setembro de 2016, depois de uma análise da situação do movimento esotérico internacional, um grupo de estudantes decidiu criar a Loja Independente de Teosofistas. Duas das prioridades da LIT são tirar lições práticas do passado e construir um futuro saudável.
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