Contemplo o Céu; Há Risos Pelo Ar
e a Natureza, em Festa, é uma Canção
 
 
Aleixo Alves de Souza
 
 
 
 
 
Nesta cálida noite de verão,
Contemplo o céu de estrelas recamado:
Há risos pelo ar, como um noivado
E a Natureza, em festa, é uma canção.
 
Sinfonia dos astros, na amplidão,
Numa gama de azul e de doirado,
Enche o espaço, – um escrínio perfumado,
A inebriar a mente e o coração.
 
Amo-te, ó Noite, que o pensar disperso
Me atrais, num sonho ardente e concentrado
De abranger tudo e todos no universo!
 
Adoro o teu silêncio, ó noite calma!
Pois nele vejo o símbolo sagrado
Da paz imensa que me inunda a alma.
 
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O poema “Noite” é reproduzido do livro “Écos do Meu Silencio”, de Aleixo Alves de Souza, Rio de Janeiro, 1937, 95 pp., p. 37. Não há indicação de editora, nem da gráfica em que o livro foi impresso. A ortografia foi atualizada.
 
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Em 14 de setembro de 2016, depois de uma análise da situação do movimento esotérico internacional, um grupo de estudantes decidiu criar a Loja Independente de Teosofistas. Duas das prioridades da LIT são tirar lições práticas do passado e construir um futuro saudável.
 
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